Você sabia que o câncer de mama é a principal causa de morte feminina em quase todos os estados brasileiros?
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2019 houve 66.280 casos e 18.068 óbitos.
Por mais assustador que esses dados possam parecer, o câncer de mama, quando detectado precocemente, é tratável e com grandes chances de cura.
Neste artigo, você conhecerá os tipos de câncer de mama, os tratamentos e como fazer a prevenção. Boa leitura!
Tipos de câncer de mama
Existem 5 principais tipos de câncer de mama, conheça suas características:
- carcinoma lobular in situ: nesse estágio, ainda não é considerado câncer. Essa é uma lesão na mama que pode se tornar câncer no futuro, aumentando em 1% ao ano a chance do desenvolvimento da doença;
- carcinoma lobular invasivo: representa 15% dos casos de câncer de mama e requer atenção especial, pois é mais difícil de ser detectado em mamografias e pode ser encontrado em vários focos. Entretanto, se tratado no estágio inicial tem chances de cura de mais de 95%.
- carcinoma ductal invasivo: representa 80% dos casos de câncer de mama invasivos, ele começa em um ducto mamário e cresce na camada adiposa do seio;
- carcinoma ductal invasivo in situ: estima-se que 20% dos novos casos de câncer de mama serão desse tipo. Ele é considerado não invasivo porque embora tenham células cancerígenas nos ductos, ele não se dissemina pelo tecido mamário adjacente. Porém, é preciso reforçar que deve ser tratado, pois pode se transformar em tumor invasivo.
Sintomas do câncer de mama
O câncer de mama pode aparecer com diversas características diferentes, confira algumas delas:
- protuberâncias;
- veias crescentes;
- endurecimento do seio;
- afundamento do mamilo;
- pequenas lesões na pele do seio;
- mudanças na forma e simetria da mama;
- alterações na posição ou formato do mamilo;
- afundamento ou retração de uma parte da mama;
- saída de líquido pelo mamilo de origem desconhecida;
- nódulo interno palpável na mama ou na região da axila;
- pele do seio com aspecto de casca de laranja com vermelhidão, ardência ou coceira na pele, ou ao redor do mamilo.
Caso identifique alguma alteração, não hesite em procurar um médico.
Tratamentos de câncer de mama
Estágios I e II
Os primeiros estágios de câncer de mama consistem em tumores menores:
- estágio 1: as células cancerígenas estão apenas no ducto mamário e não se espalharam para os linfonodos;
- estágio 2: os tumores são um pouco maiores e se espalham para linfonodos próximos.
A conduta habitual é composta por uma cirurgia conservadora (para retirada apenas do tumor) ou uma mastectomia (cirurgia que consiste na retirada da mama e reconstrução da mesma). O tratamento pode ser complementado com sessões de radioterapia.
Estágio III
No estágio 3, o tumor está crescendo nos tecidos próximos ao ducto mamário e se espalhou por vários linfonodos.
Pacientes nesse estágio são, geralmente, submetidas a quimioterapias e, quando o organismo dá a resposta adequada, recebem o mesmo tratamento indicado na conduta dos estágios 1 e 2.
Estágio IV
Também chamado câncer de mama avançado, esse estágio ocorre quando os tumores se espalham para outros órgãos.
Agora, o tratamento é focado na melhoria de vida da paciente, com modalidade de abordagem sistêmica (imunoterapia, quimioterapia e hormonioterapia) e sempre considerando os efeitos colaterais para garantir o bem-estar da pessoa.
Qual a melhor forma de detectar o câncer de mama?
A grande verdade é que, por mais que tenhamos o Outubro Rosa, mês destinado às campanhas de prevenção ao câncer de mama, é preciso se cuidar o ano todo.
Alguns aspectos como boa alimentação, rotinas saudáveis e prática de exercício físico fazem diferença no cuidado diário.
É importante fazer o autoexame em casa e, após os 50 anos, criar o hábito de procurar um ginecologista para realizar o exame de mamografia a cada 2 anos.
Lembre-se: a prevenção é a melhor forma de tratamento.
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